Não é remédio mas também é um ramo que faz muito dinheiro! A indústria de vocaloides movimenta milhões com cantores que sequer existem.Mas bem, o que é vocaloid?
É uma especie de síntese de voz através de fonemas, o primeiro software foi lançado em 2003 pela Yamaha com o objetivo de auxiliar Dj’s, estúdios musicais e artistas caseiros. Ok, mais você deve estar se perguntando onde cantores que não existem entram nessa história?
Eu explico. Para o vocaloid funcionar ele precisava de um banco de voz (Voicebank) desse modo o software pode fazer as mudanças desejadas pelo autor, então em 2005, no Japão, a Crypton Future Media lançou o primeiro voicebank e em conjunto foi a primeira a adotar um avatar, chamada Meiko. Meiko foi muito bem aceita no mercado, empolgados com o sucesso lançaram um acompanhante chamado Kaito. As vozes foram escolhidas e programadas para desenvolverem bem em um dueto. Em outubro de 2007 a Crypton lança a Hatsune Miku, sua obra-prima. Sucesso de vendas, Miku contava com um pequeno perfil além do avatar inicial, a aceitação foi tanta que Miku inspirou merchandising, Cd, roupas, carros, jogos e outros que juntos formam uma fortuna milionária. Atualmente a Hatsune Miku se expandiu e conta com fama internacional, inspira cosplays e faz shows superproduzidos em todo o mundo. Devido ao sucesso dos vocaloides outras empresas começam a investir no software além da Crypton, fazendo com que hoje existam a Kagamine Rin, Len, Megurine Luka (maior sucesso entre os ocidentais), Miki, Kaai Yuki, Kiyoteru Hiyama, Prima e seu predecessor Tonio que foram desenvolvidos e apropriados para ópera. São inúmeros os avatares e mais ainda seu sucesso.
Pra quem ficou curioso como eles são na prática dê uma olhada em um dos milhares de vídeos disponíveis na internet com vocaloids, nesse eles dançam "Caramelldansen" um vício para alguns otakus e otomes.
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